Na manhã desta terça-feira (09/12), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), em apoio à Subprocuradoria-Geral para Assuntos Jurídicos e a partir de investigação originalmente conduzida pela 1ª Promotoria de Justiça de Papanduva/SC, deflagrou a Operação “Logoff”. A operação tem como objetivo combater crimes contra a administração pública.
Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão no município de Papanduva/SC, expedidos pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, com o objetivo de coletar elementos para investigação sobre possíveis fraudes em processos licitatórios relacionados à contratação de serviços de informática. A ação mobiliza 21 agentes para o cumprimento das ordens judiciais em residências, empresas e repartições públicas.
As medidas são direcionadas a pessoas e empresas suspeitas de integrar um esquema que visava beneficiar empresas vinculadas a determinado grupo e agentes públicos, por meio de direcionamento de licitações para serviços de informática.
A Operação é resultado de apurações das iniciadas pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Papanduva, que identificou indícios de fraude e favorecimento em processos licitatórios. As investigações apontam que empresas ligadas a um grupo específico, com relações com agentes públicos, eram sistematicamente favorecidas, garantindo sua vitória nas concorrências e consequente contratação pelo município.
As investigações tramitam sob sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.
Operação Logoff
A palavra inglesa “Logoff” tem como significado o ato de encerrar a sessão de uma determinada pessoa em um sistema informática. A operação recebe este nome justamente para marcar o encerramento das fraudes licitatórias e a participação deste grupo nas atividades ilícitas.
